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Começaram os testes da Nota Fiscal: e agora?

Como já reportado nas últimas semanas em nossa Newsletter, a implementação da Reforma Tributária avança e um dos primeiros passos práticos foi iniciado nesta semana: os testes da nova Nota Fiscal Nacional.

Esse documento será fundamental no novo modelo de apuração do IBS e da CBS, substituindo as atuais notas fiscais estaduais e federais. O objetivo é unificar, simplificar e integrar o sistema de emissão e fiscalização em todo o país.

Nesta primeira fase, somente as 50 empresas selecionadas – e divulgadas no último dia 27 de junho no Diário Oficial – é que irão testar o sistema. Dentre elas, estão na lista as seguintes empresas: Vale, Petrobras, Azul, 3M, IBM, TOVS, Synchro e Nestlé.

⚠️ Por que isso importa para você?

Embora os testes envolvam apenas algumas empresas, todas deverão estar com seus sistemas e layouts atualizados, sob pena de, a partir de 1º de janeiro de 2026, terem suas notas fiscais rejeitadas por erros como, por exemplo:”

  • Ausência dos campos obrigatórios de CBS e IBS;
  • Estrutura XML incompatível com o novo padrão;
  • IBS estadual abaixo do mínimo permitido;
  • IBS municipal zerado.

Ou seja, caso a empresa não esteja preparada, não conseguirá emitir notas fiscais, poderá ter problemas no faturamento, atraso nas vendas e entregas ou ainda ser autuada caso realize uma operação sem o documento hábil.

Além disso, cabe lembrar que a nova nota não será apenas um documento, será a porta de entrada para o crédito tributário no novo modelo. Se emitida com erros, pode significar perda de crédito e até autuações.

✅ O que as empresas podem fazer agora:

  1. Acompanhar os testes e atualizações técnicas com seus desenvolvedores ou contabilidade.
  2. Mapear processos fiscais internos: quem emite, como emite, e com que qualidade.
  3. Começar a treinar a equipe e buscar parceiros preparados para o novo cenário.
  4. Ajustar os CST conforme notas técnicas vigentes.

Ficar atento às mudanças e começar os ajustes desde já é essencial para garantir conformidade e competitividade no novo cenário tributário. A Reforma não é mais uma possibilidade futura — ela já começou a ser implementada. Quem se antecipa, sai na frente.